Tal como já informamos, o
processo de migração da rede de TDT começou a 7 de fevereiro e foi suspenso a
13 de março, devido aos efeitos da pandemia de COVID-19. O processo de migração
já voltou a arrancar e vai decorrer até ao dia 18 de dezembro, data em que
previsivelmente ficará concluído.
Metade dos emissores que compõem
a rede de TDT já mudaram de frequência. No dia 18 de setembro a migração começa
na região 5. Veja se afeta a sua zona.
A região 5, abrange os distritos
da Guarda, Bragança e Vila Real (a metade leste) e os concelhos situados mais a
leste do distrito de Viseu. Os efeitos da migração podem ter-se feito sentir
nalgumas zonas desta região já por estes dias, uma vez que existem emissores da
região 4 que impactam nesta região, designadamente Carpinteira e Reitoria, na
Covilhã que foram alterados.
Até 15 de setembro, tinham mudado
de frequência 121 emissores, de um total de 243, o que significa que o processo
de migração está a meio. De relembrar que este processo visa libertar a faixa
dos 700 MHz, necessária à implementação do 5G. A ANACOM tem feito reuniões por
todo o país com as Comunidades Intermunicipais (CIM), de modo a dar a conhecer
às câmaras municipais as medidas que adotou para apoiar a população a fazer a
migração. Até agora já se realizaram reuniões com 14 CIM, num total de 188
Câmaras Municipais.
O que acontece
quando o emissor de TDT muda de frequência?
Quando o emissor mudar de
frequência, o ecrã da televisão ficará sem imagem (negro), mas apenas será
necessário fazer uma nova sintonia da televisão ou do descodificador de TDT e
todos poderão continuar a ver televisão gratuitamente, como tem acontecido até
agora. É um processo simples.
A ANACOM teve a preocupação de
assegurar que não será necessário substituir ou reorientar a antena, trocar a
TV ou o descodificador, e ninguém terá de subscrever serviços de televisão
paga. No caso dos condomínios/edifícios que tenham instalações com
amplificadores mono-canal poderão ter que os substituir.
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